Desejos percorrem meu corpo na madrugada,
Solitária, ousada, ainda apaixonada.
Um rei sem coração, tocou minha submissão,
Abandonou-me na estrada sem compaixão...
Hoje sou vazio e silêncio, uma cristalina
Rolante pela dor constante dessa menina.
Marca como punhal fincado no peito humano
Meu coração tristonho sem meu soberano.
E seguindo tal ritual, caminho em busca do Sol,
Serena com o canto do lindo roxinol,
Nas folhas secas do arbustro pra ele farol.
Dedilhando a pele tesuda em meu lençol.
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